Tesoureiros brasileiros enfrentam uma tempestade de incertezas, com reformas domésticas e volatilidade global, simultaneamente. No cenário interno, a tão aguardada reforma tributária está remodelando o planejamento de fluxo de caixa, estratégias de precificação e exigências de compliance – justamente quando a política monetária do Banco Central levanta dúvidas sobre o controle da inflação e o custo futuro do capital.

No plano global, o retorno de Donald Trump à Casa Branca já alterou o cenário de comércio e políticas públicas. Sua administração anunciou uma tarifa de 50% sobre importações brasileiras, atingindo desde o agronegócio até bens industriais. A medida aumenta o risco de uma espiral protecionista mais ampla, com potenciais impactos na volatilidade cambial, nos fluxos de capital e na competitividade das exportações brasileiras.

Esta sessão irá explorar como as equipes de tesouraria podem se preparar para uma volatilidade crescente – desde proteger previsões de caixa contra choques, até repensar o risco de contraparte, gerenciar exposição cambial sob pressão e navegar em dinâmicas comerciais incertas. O que será necessário para manter a agilidade quando as regras – e os riscos – mudam constantemente?

As tesourarias corporativas vêm centralizando cada vez mais as operações e as relações bancárias para promover transparência, eficiência, padronização e economia de custos. No entanto, essa estratégia pode prejudicar a experiência local, a flexibilidade e a capacidade de capitalizar oportunidades locais. Essa sessão examinará a delicada relação entre a sede e as equipes de tesouraria da região, analisando maneiras de manter o controle operacional e ao mesmo tempo aproveitar o conhecimento do mercado local, sobretudo em ambientes desafiadores e extremamente regulados como a América Latina. Os especialistas do setor compartilharão ideias sobre estruturas de tesouraria eficazes, meios para lidar com as exigências regulatórias e estratégias para obter eficiência global e agilidade local.

A IA está transformando as atividades de tesouraria, mas o sucesso não depende somente da tecnologia. Muitas equipes estão experimentando ferramentas como ChatGPT e automação básica, no entanto poucas estão aproveitando todo o potencial capaz de gerar impacto significativo.

Nessa sessão, iremos analisar o ruído e conhecer estratégias práticas para implementar a IA em operações de tesouraria, com foco na automação de câmbio, otimização de KYC e validação de dados. Veremos também, como a previsão de caixa orientada por IA pode reduzir o tempo de processamento de dias para minutos, diminuindo o trabalho manual e melhorando a precisão em longo prazo.

Contudo, a implementação da IA não se resume à eficiência, e sim à confiança. As equipes de tesouraria devem começar aos poucos, desenvolver a confiança com avanços rápidos e dimensionar as soluções de IA que melhorem os fluxos de trabalho existentes, em vez de os prejudicar. Além disso, desmistificaremos modelos de machine learning, detalhando como eles podem classificar transações, prever pagamentos atrasados e melhorar a precisão das previsões além das capacidades humanas.

Junte-se a nós para conhecer ações práticas de integração da IA à tesouraria, evitando armadilhas comuns, garantindo que sua equipe adote a tecnologia como um verdadeiro parceiro de negócios.

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• Argentina: sua tesouraria está pronta para o desafio? 
• Esperando mais dos bancos: eles atendem às suas expectativas e às novas necessidades de negócios?

Com as altas taxas de juros do Brasil, a inflação e a instabilidade econômica global, as empresas devem repensar o gerenciamento do capital de giro para garantir a liquidez e promover o crescimento. Nessa sessão, veremos como as empresas podem liberar o potencial oculto das contas a receber para financiar operações de forma eficiente, aproveitando as novas regulamentações que aumentam a segurança do factoring e do financiamento da cadeia de suprimentos. Mostraremos por meio de estudos de caso real como as empresas estão eliminando o financiamento de fornecedores e clientes do balanço para liberar o fluxo de caixa. Discutiremos também o papel das plataformas digitais na ampliação do financiamento para a cauda longa de fornecedores, melhorando a colaboração entre as equipes de tesouraria, vendas, compras e finanças. Além disso, examinaremos o impacto das estratégias financeiras de capital de giro e cadeia de suprimentos nos relatórios contábeis e classificações de crédito, auxiliando tesoureiros e diretores financeiros a tomar decisões fundamentadas no desafiador cenário econômico brasileiro.

Enquanto o Brasil enfrenta as turbulências econômicas de 2025 — com a desvalorização do real, o aumento das taxas de juros e o endurecimento das políticas fiscais — as empresas que atuam no país enfrentam o desafio de gerenciar riscos financeiros. Mas fazer hedge no Brasil está longe de ser tarefa simples. O real é uma moeda não conversível, limitando o acesso a instrumentos tradicionais de câmbio e aumentando a dependência de NDFs caros ou de soluções de hedge offshore. Aliado a isso, rigorosos controles regulatórios sobre fluxos de capital e derivativos dificultam a gestão de risco. Com altos custos de hedging impulsionados por spreads voláteis e políticas intervencionistas, as empresas devem ponderar com cuidado a compensação entre proteção financeira e acessibilidade. Essa sessão explorará se o hedging é uma necessidade ou um ônus desnecessário, oferecendo percepções práticas sobre como lidar com riscos cambiais, flutuações das taxas de juros e cenário regulatório do Brasil em um ambiente econômico cada vez mais incerto. 

O Brasil continua sua revolução financeira digital, porém os tesoureiros corporativos devem se antecipar às mudanças no ambiente de pagamentos. O Pix já revolucionou as transações e, com inovações como o Pix Automático, que simplificam pagamentos recorrentes, o sistema está pronto para uma adoção ainda maior. Ao mesmo tempo, o Drex, moeda digital do Banco Central do Brasil (CBDC), inaugura uma nova era de ativos tokenizados, finanças programáveis e acordos comerciais automatizados, redefinindo o futuro da intermediação financeira. Aqui, conheceremos a próxima etapa de desenvolvimentos do Pix e do Drex, os desafios e oportunidades que representam e o profundo impacto que terão sobre as tesourarias corporativas. Como as empresas podem aproveitar essas tecnologias para melhorar a eficiência do fluxo de caixa e otimizar o processamento de pagamentos? Para quais aspectos regulatórios e de segurança os tesoureiros devem se preparar? Aproveitando as recentes discussões sobre interoperabilidade transfronteiriça, veremos como o Pix e o Drex poderão facilitar em breve as transações internacionais integradas, transformando o comércio global e as operações financeiras corporativas. Participe conosco e conheça as inovações que estão transformando o ecossistema financeiro do Brasil e discuta as estratégias que os tesoureiros podem adotar para prosperar nesse ambiente em rápida evolução. 

Com a expectativa de que as taxas de juros ultrapassem 15% e a inflação supere a meta do Banco Central, os tesoureiros devem assumir uma gestão estratégica de liquidez para enfrentar um cenário financeiro volátil. A inflação persistente nos EUA e na Europa vem mantendo as taxas de juros elevadas, influenciando os fluxos de capital e afetando a economia brasileira por meio de flutuações cambiais e desequilíbrios comerciais. Nessa sessão, conheceremos as melhores estratégias para os tesoureiros corporativos preservarem a liquidez, mitigarem os riscos e otimizarem os retornos diante de condições financeiras rigorosas. Examinamos maneiras de diversificar a exposição ao risco, explorar oportunidades de alto rendimento e nos preparar para possíveis mudanças na política monetária que podem afetar o planejamento financeiro corporativo em 2025-26 e além.